cultura

Santa Maria de Maio


Dessa vez escrevo a partir de um pensamento que surgiu em virtude da aproximação de um dos meses mais importantes da histórica Santa Maria! 
Logo será Maio: Mês do Trabalhador, Aniversário da Cidade, Feira do Livro... Artistas de fora virão para trocar conhecimento. Em resumo milhares de pessoas "normais", estudantes, vovôzinhos, primos, militares, professoras, alguns doidões e doidonas do mundo circularão pela praça central.

Vale salientar que tudo isso, provavelmente só acontecerá pelo esforço e trabalho de algumas produtoras, artistas, empresas privadas, companhias, coletivos e movimentos socioculturais da cidade. Estes, que incansavelmente pensam, produzem, financiam, colaboram e/ou facilitam para que eventos assim aconteçam e provoquem mudanças na educação, economia e cultura em geral; aliás, feiras como estas me parecem fundamentais para o desenvolvimento intelectual de uma comunidade, primeiro por facilitarem o acesso a informação, segundo por trazerem destaques ou novas influências e referências do mais diversos setores, sejam elas locais ou não.


Integrantes do Coletivo EntreAutores durante o primeiro Encontro Musical de 2018 no último domingo (15 de Abril - Parque Itaimbé)

Mesmo que aqui em Santa Maria ainda existam vários espaços culturais fechados ou desmoronando nas nossas cabeças e pés, prossigo otimista ao observar um constante crescimento de espectadores em salas de teatros, bares, boates, praças; proporcionando trabalho aos(as) artistas deste universo (ou mercado), que é também voraz e competitivo. Portanto, os movimentos que poderemos vivenciar durante a feira do livro da cidade cultura, (como em tantos outros que acontecem o ano todo por aqui) me fazem acreditar que é possível sairmos das nossas casas para trocarmos ideias com artistas, autores, escritores, professores e centenas de profissionais deste âmbito, os quais normalmente nos surpreendem com pensamentos um pouco mais arejados que aqueles que absorvemos das grandes corporações de mídia e redes (pseudo)sociais ou até mesmo nos discursos rasos de alguns políticos que falam pelos cotovelos e "agem pelos umbigos".

Afinal, em tempos de guerras e catástrofes políticas precisamos levantar nossas "anteninhas" para o que está mais tangível a nós, caso contrário, continuaremos colaborando para a ruptura da nossa identidade, tal como quando consumimos produtos estrangeiros, subvalorizando os nossos. Tomara que atividades socioculturais, teatrais, musicais e até mesmo emocionais provocadas pela arte e seus operários continuem nos sincronizando enquanto sociedade pensativa e operante, nos reportando a momentos de comunhão e esperança num mundo melhor, já que há tantas guerras para desviarmos ou no mínimo tentarmos amenizar daqui pra frente.
Ainda há tempo!

Fica minha dica para um rico espetáculo local que terá duas sessões, uma delas já esgotou a venda de ingressos.

Alvo de Caça - Grupo de Mulheres, Amor, Movimento e Dança

"Nem sempre o mínimo que faço é pouco, nem sempre o máximo é suficiente" (Zeca Alves)

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